quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Reflexão do dia: Hoje


Hoje

Talvez ontem tenhamos ocasionado alguma situação menos feliz.

O mau trato a alguém...

O julgamento equivocado...

A maledicência incendiando relações...

A ofensa sem desculpa...

A perda de tempo...

A passagem da oportunidade...

O descaso pela Previdência...

Situações e ocorrências que o Criador nos faculta e possibilita, e que pela imaturidade e invigilância nos permitimos malbaratar.

No agora, tudo nos traz reflexões.

As aflições do presente originam-se, muitas e muitas vezes, do nosso ontem e eis que em nosso hoje o Senhor nos chama, conforme a palavra lúcida do apóstolo da gentilidade: “Eia, agora!...”

Consideremos o trabalho na abertura das leiras no campo da vida e o semear de novas oportunidades, sementes do bem, do recomeço, estendendo renovação em nossos corações com as possibilidades de vida maior em Deus, a erguer-nos outra vez, e para sempre, diante de Seu amor.

Eia, agora!... Neste momento!

Irmão José/Ivanir Severino da Silva – Livro: Irmão José, irmão em Cristo.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Reflexão do dia: Opiniões alheias

Reflexão do dia: Opiniões alheias

Se trazes a consciência tranquila, por que te impacientares tanto com as opiniões alheias, desfavoráveis?

Cada pessoa fala daquilo que conhece, oferecendo o que seja ou o que tenha.

A suposição dos companheiros, a nosso respeito, nasce daquilo que eles estimariam ou estimam fazer.

Cada qual de nós está no centro das próprias experiências.

Os irmãos que nos cercam são livres para pensarem a nosso respeito, da mesma forma que somos livres para anotar-lhes o comportamento.

Ninguém consegue obrigar determinada criatura a raciocinar com outro cérebro, a não ser aquele que lhe pertença.

Se uma pessoa se irrita contra nós sem razão, isso não é motivo para que venhamos a comprar uma rixa desnecessária.

Você está diante de uma criatura encolerizada, da mesma forma que você se encontra perante um doente: preste auxílio.

Toleremos os outros, para que os outros nos tolerem.

Hoje, alguém terá perdido a serenidade à nossa frente; amanhã, possivelmente, seremos nós, em situação igual diante deles.

Emmanuel/Francisco Cândido Xavier – Livro Calma

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A caridade maior

A caridade maior

Ao homem que alcançara o céu, pedindo orientação sobre as tarefas de benemerência social que pretendia estender na terra, o Anjo da Caridade falou compassivo:

- Volta ao mundo e cumpre, de boa vontade, as obrigações que o destino te assinalou!...

Para que te sintas de pé, cada dia, milhões de vidas microscópicas esforçam-se em tua carne, garantindo-te o bem-estar...

Cada órgão e cada membro de teu corpo amparam-te, abnegadamente, para que te faças abençoado discípulo da civilização.

Os olhos identificam as imagens que já podes perceber, livrando-te da desordem interior.

Os ouvidos selecionam sons e vozes para que não vivas desorientado.

A língua auxilia-te a expressar os pensamentos, enriquecendo-te de sabedoria.

As mãos realizam-te os sonhos, engrandecendo-te o caminho na ciência e na arte, no progresso e na indústria.

Os pés sustentam-te a máquina física para que te não arrojes à inércia.

A boca mastiga os alimentos para que te não condenes à inação.

Os pulmões asseguram-te o ar puro contra a asfixia.

O estômago digere as peças com que nutrirás o próprio sangue.

O fígado gera forças vitais que te entretêm a harmonia orgânica.

O coração movimenta-se sem parar, escorando-te a existência.

Vives da caridade de inúmeras vidas inferiores que te obedecem a mente.

Torna, pois, ao lugar em que o Senhor te situou e satisfaze as tarefas imediatas que o mundo te reserva!...

Caridade é servir sem descanso, ainda mesmo quando a enfermidade sem importância te convoque ao repouso;

é cooperar espontaneamente nas boas obras, sem aguardar o convite dos outros;

é não incomodar quem trabalha;

é aperfeiçoar-se alguém naquilo que faz para ser mais útil;

é suportar sem revolta a bílis do companheiro;

é auxiliar os parentes, sem reprovação;

é rejubilar-se com a prosperidade do próximo;

é resumir a conversação de duas horas em três ou quatro frases;

é não afligir que nos acompanha;

é ensurdecer-se para a difamação;

é guardar o bom-humor, cancelando a queixa de qualquer procedência;

é respeitar cada pessoa e cada coisa na posição que lhes é própria...

E porque o homem ensaiasse inoportunas indagações, o Anjo concluiu...

- Volta ao corpo e age incessantemente no bem!...

Não percas um minuto de descabidas inquirições. Conduze os problemas que te atormentam o espírito ao teu próprio trabalho e o teu próprio trabalho liquidá-los-á...

A experiência aclara o caminho de quantos lhe adquirem o tesouro de luz. Recolhe as crianças desvalidas, ampara os doentes, consola os infelizes e socorre os necessitados. Não olvides, pois, que a execução de teus deveres para com o próximo será sempre a tua caridade maior.

Irmão X/Francisco Cândido Xavier – Cartas e Crônicas