segunda-feira, 4 de abril de 2016

ESTUDANDO O CRISTIANISMO - A PROMESSA DO CRISTO


Texto: Abel Silva
Orientação: Ivanir Severino da Silva


No intuito de nortear nossos estudos, somos impelidos a dois questionamentos sobre a vinda do Cristo. Por que Jesus encarnou na terra, se não tinha mais necessidade dessa encarnação? E por que foi escolhido o povo Hebreu para recebê-lo? Encontramos estas duas respostas no livro “A caminho da Luz”, onde o Espírito Emmanuel relata que nos mapas zodiacais da Terra foi registrada a existência de uma grande estrela na constelação do cocheiro e que foi denominada de Cabra ou Capela. A distância dessa estrela em relação a terra está na proporção de 42 anos luz, se considerarmos que a velocidade da luz é de 300.000 km por segundo. Quase todos os mundos dependentes daquele orbe já haviam se purificado física e moralmente. Não obstante, num planeta deste sistema, que guarda uma grande semelhança com o globo terrestre, “[...] existiam alguns milhões de espíritos rebeldes, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes”. (Emmanuel, 1998:34). Como a maioria dos Espíritos daquele orbe já tinha atingido uma situação de melhora moral, não era justo que aquela pequena parcela de entidades, que se tornara pertinazes no crime, prejudicasse a evolução daqueles que seguiam a trajetória da Luz, rumo ao Pai Eterno. Foi assim que reunidas, as comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, numa ação de saneamento geral, os alijaram daquela comunidade, localizando-os aqui na Terra longínqua “[...] onde aprenderiam, na dor e nos trabalhos penosos, as grandes conquistas do coração e impulsionando simultaneamente, o progresso de seus irmãos inferiores.” (Emmanuel, 1998:35).

Mas quando e como isso ocorreu? Em qual estágio evolutivo se encontrava a terra e a partir de que momento estes espíritos puderam reencarnar em nosso orbe? Na tentativa de respondermos estas perguntas, recorremos a informações contidas nos livros “A Gênese” de Allan Kardec e novamente no “A caminho da Luz” de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, vejamos o que eles dizem.

Kardec ( 1992:167), na Gênese, afirma a não existência do homem, nem no período primário, nem do de transição, nem no secundário, não só porque nenhum traço dele se descobriu, como também porque não havia para ele condições de vitalidade, uma vez que os terrenos não cobertos por água eram pouco extensos e eram pantanosos e com frequência, ficavam submersos. Razão porque só havia animais aquáticos ou anfíbios.

 Mesmo no período Terciário, a existência do homem só poderia ter acontecido no seu final e mesmo assim, sua existência não teria grandes chances de progressão, porque em seguida, se deu o período diluviano.

[...] Este período teve a assinalá-lo um dos maiores cataclismos que revolveram o globo, cuja superfície ele mudou mais uma vez de aspecto, destruindo uma imensidade de espécies vivas, das quais apenas restam despojos. As águas, violentamente arremessadas fora dos respectivos leitos, invadiram os continentes, arrastando consigo as terras e os rochedos, desnudando as montanhas, desarraigando as florestas seculares. (Kardec:1992:164).

[...] Foi também por essa época que os polos começaram a cobrir-se de gelo e que se formaram as geleiras das montanhas, o que indica notável mudança na temperatura da terra, mudança que deve ter sido súbita, porquanto, se se houvesse operado gradualmente, os animais, como os elefantes, que hoje só vivem nos climas quentes e que são encontrados em tão grande número no estado fóssil nas terras polares, teriam tido tempo de retirar-se pouco a pouco para as regiões mais temperadas. Tudo denota, ao contrário, que eles provavelmente foram colhidos de surpresa por um grande frio e sitiado pelos gelos. Esse foi, pois, o verdadeiro dilúvio universal. (Kardec: 1992:164-165).

[...] Estabelecido o equilíbrio na superfície do planeta, prontamente a vida vegetal e animal retomou o seu curso. Consolidado, o solo assumiu uma colocação mais estável; o ar, purificado, se tornara apropriado a órgãos mais delicados. O sol, brilhando em todo seu esplendor, através da atmosfera límpida, difundia, com a luz, um calor menos sufocante e mais vivificador do que o da fornalha interna. A terra se povoava de animais menos ferozes e mais sociáveis; mais suculentos, os vegetais proporcionavam alimentação menos grosseira; tudo, enfim, se achava preparado no planeta para o novo hóspede que o viria habitar. Apareceu, então, o homem, último ser da criação, aquele cuja inteligência concorreria, dali em diante, para o progresso geral, progredindo ele próprio. (Kardec: 1992:166).

 Emmanuel ratifica essa informação quando diz que “[...] no período terciário, sob a orientação das esferas espirituais notavam-se algumas raças de antropóides1 inferior”. (Emmanuel, 1998:30) e que

 [...] esses antropóides, antepassados do homem terrestre, e os ascendentes dos símios que ainda existem no mundo..., viviam inicialmente sobre as árvores e, posteriormente, em cavernas, graças ao domínio do fogo, ..espalharam-se, depois, aos grupos, pela superfície do globo, no curso vagaroso dos séculos, sofrendo as influências do meio e formando as bases das raças futuras em seus tipos diversificados - daí os parentescos sorológicos entre o organismo do homem moderno e do chimpanzé da atualidade. A realidade, porém, é que as entidades espirituais auxiliaram o homem do sílex, imprimindo-lhes novas expressões biológicas. Extraordinárias experiências foram realizadas pelos mensageiros do invisível. As pesquisas recentes da ciência sobre o tipo de Neanderthal, reconhecendo nele uma espécie bestializado, e outras descobertas interessantes da Peleontologia, quando o homem fóssil, são um atestado dos experimentos biológicos a que procederam os prepostos de Jesus, até fixarem no “primata” os característicos aproximados do homem futuro. (Emmanuel, 1998:31)

1       grupo de símios que compreende os chimpanzés, os gorilas e os orangotangos. São desprovidos de caldas e o ocasionalmente bípedes), no Plioceno(relativa à época: época pliocena: aquela em que surgem os primeiros homínidas; no período Quartenário)

“Os séculos correram o seu velário de experiências penosas sobre a fronte dessas criaturas de braços alongados e de pelos densos, até que um dia, as hostes do invisível operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual pré-existente dos homens primitivos, nas regiões siderais e em certos intervalos de suas reencarnações.” (Emmanuel, 1998:31-32)

Então, “Surgem os primeiros selvagens de compleição melhorada tendendo à elegância dos tempos do provir.” (Emmanuel,1998:32).

Uma grande transformação ocorreu na estrutura física e espiritual dos antepassados das raças humanas. “Apareceu, então, o homem Sapiens, último ser da criação, aquele cuja inteligência concorreria, dali em diante, para o progresso geral, progredindo ele próprio”. Este homem, formado por Deus, passou a habitar a Terra.

Após todo esse processo, a terra estava preparada para receber colaboradores de outro orbe, como aqueles espíritos rebeldes de Capela, que “aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionar, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores” (Emmanuel,1998:35), que há milênios já habitavam a Terra.  Homens esses, sem conhecimentos, em estado bruto, formados pelos mesmos elementos químicos da Terra.

 Foi assim que Jesus recebeu à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas. Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito de sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir. (Emmanuel,1998:35)

Assim, [...] Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos “primatas” e com o transcurso dos anos, reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e linguísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do Tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia. (Emmanuel, 1998:36-38.

As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam. (Emmanuel,1998:38).

Emmanuel nos esclarece, ainda, que Deus fez encarnar seus espíritos, primeiramente, no vale do Ganges (50 mil a. C), formando a civilização dos Vedas (Hindu).  Era nessa região, onde hoje é a Índia, que se reuniram os arianos puros, descendentes dos Hindus, que mais tarde floresceram na Europa. O povo hindu cultivava as lendas do mundo perdido, e colocava nelas, as fontes de sua nobre origem.

As organizações hindus são de origem anterior à própria civilização egípcia e antecederam de muito os agrupamentos Israelitas, de onde saíram mais tarde personalidades notáveis, como Abraão e Moisés. (Emmanuel,1998:49).

As almas exiladas naquela parte do Oriente muito haviam recebido da misericórdia do Cristo, de cuja palavra de amor e de cuja filosofia luminosa guardaram as mais comovedoras recordações, traduzidas na beleza dos Vedas e dos Upanishads. Foram elas as primeiras vozes da filosofia e da religião no mundo terrestre, como provindo de uma raça de profetas, de mestres e iniciados, em cujas tradições iam beber a verdade os homens e os povos do provir, salientando-se que também as suas escolas de pensamento guardavam os mistérios iniciáticos, com as mais sagradas tradições de respeito. (Emmanuel,1998:49-50).

Da região sagrada do Ganges partiram todos os elementos irresignados com a situação humilhante que o degredo da terra lhes inflingia. As arriscadas aventuras forneceriam uma noção de vida nova e aqueles seres revoltados supunham encontrar o esquecimento de sua posição nas paisagens renovadas dos caminhos; lá ficaram, apenas, as almas resignadas e crentes nos poderes espirituais que as conduziriam de novo as magnificências dos seus paraísos perdidos e distantes. (Emmanuel,1998: 51-52)

Todas essas informações encontram respaldo no capítulo 2, versículos de 05 a 09 e de 15 a 19, da Gênese Mosaica. Vejamos:

No versículo 5 está registrado o seguinte: “Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado: porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia homem para lavrar o solo.” Para apreendermos melhor a afirmação, achamos por bem dividir este versículo em duas partes. Na primeira parte quando o autor dizNão havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado: porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra.”,  lemos como sendo aquela em que a terra ainda não estava preparada para receber o homem primitivo, pois sendo ele primitivo, faltavam-lhe os conhecimentos básicos para sua sobrevivência e sua subsistência só poderia advir dos frutos produzidos pela terra, e se a terra não podia lhe dar estes alimentos, como, então, ele poderia existir? A parte seguinte do versículo parece corroborar com nosso pensamento –e também não havia homem para lavrar o solose a terra ainda não estava preparada para receber nem o primitivo, que viveria do que o solo lhe desse, como receber outros seres com conhecimentos para lavrar a terra, pois, supõe-se que quem está preparado para lavrar já lavrou algum dia.

Para que existam plantas e as ervas nasçam e cresçam e gerem frutos e os frutos alimentem, eram necessárias condições básicas e essas condições foram dadas; as chuvas torrenciais acabaram, a luz do sol brotou entre as nuvens e “uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo (versículo 6).” O solo agora era fértil, a terra estava preparada, “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe sobrou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente (versículo 7).” Dividamos, também, este versículo em duas partes. A primeira parte, “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra”, seguindo nossa linha de raciocínio, compreendemos que este homem formado por Deus é o homem primitivo – raças negras e amarelas -, criado para habitar a terra. O homem sem conhecimento, o homem em estado bruto. Pesquisas confirmam que o homem é formado, basicamente, dos mesmos elementos da formação da terra, por isso a afirmação do criador da Gênese.
A segunda parte do versículo “e lhe sobrou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” A este homem primitivo, Deus deu a vida, fazendo-o despertar do sono e ele se tornou alma vivente – segundo a Doutrina Espírita, alma é o espírito encarnado.
Com relação ao versículo 8E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado.”   “vários estudos têm sido feitos na tentativa de compreender e localizar este jardim de delícias. Portanto, este não é o objeto de nossa pesquisa, pelo menos, neste momento. Uma coisa é certa, este jardim foi plantado, ou seja, foi criado da banda do Oriente. Um local ameno, de delícias e propício para o homem recém-criado ter como sobrevier, sem muitos esforços, já que ele não tinha conhecimento de técnicas de produção, nem como produzir nada para seu sustento, portanto, era necessário que a natureza desse a este homem primitivo os alimentos básicos para sua sobrevivência. Veja a comprovação na primeira parte do versículo 9 Do solo fez o Senhor Deus brotar toda a sorte de árvores agradável à vista e boa para alimento;” A outra parte do versículo diz que Deus fez brotar “também a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal,”  Entendemos ser esta árvore os exilados da Capela, pois para que houvesse progresso, mister seria colocar  no meio daquelas raças primitivas a força do entendimento para que se fizesse valer o livre arbítrio e assim pudessem escolher, por conta própria, o caminho que deveriam seguir, pois se assim não fosse, porque Deus teria nos criado  simples e ignorante? Veja como faz sentido esta análise ao chegarmos ao versículo 15 “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.”  Aqui fica claramente manifestada a ideia de o homem que Deus colocou no jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo não poderia ser o homem primitivo, mas o homem resultante da união das raças, ou seja, a reencarnação dos espíritos Capelinos nos corpos dos da raça primitiva, pois para cultivar e guardar, somente podia fazê-lo quem tinha condições para isso e não seria o primitivo a realizar esta tarefa.

 Nos versículos 16 e 17 encontramos a ordenança de Deus para o homem “ E ordenou o Eterno Deus ao homem dizendo: De toda árvore do jardim podes comer, 17 e da árvore do conhecimento, do bem e do mal, não comerás dela; porque no dia em que comeres dela, morrerás.” Nesta ordenança, identificamos, mais uma vez, o princípio do livre-arbítrio, pois enquanto somos ignorantes, enquanto não temos a noção do bem e do mal, vivemos em paz com nossa consciência e em harmonia com a natureza, comendo dos seus frutos e vivendo de conformidade com a sua lei. Quando, porém, nos é facultado o conhecimento, adquirimos a possibilidade do discernimento e aí optamos pelo bem ou pelo mal e ao escolhermos o mal, forçosamente seremos, em algum momento, impelidos a quitar este débito que contraímos com nossos semelhantes.

 O versículo 18: “E disse o Eterno Deus: não é bom que esteja o homem só; far-lhe-ei uma companheira frente a ele.” É o momento da procriação e da miscigenação das raças, simbolizado na figura da companheira, da mulher e o 19 “E formou o Eterno Deus, da terra, todo o animal do campo e toda a ave dos céus, e trouxe ao homem para ver como os chamaria; e tudo o que chamaria o homem à alma viva, esse seria seu nome.” Acreditamos que este versículo ratifica o que até agora expomos, pois só podemos nomear algo que conhecemos.

Outro registro importante que demonstra a presença dessa plêiade de Capelinos no seio das raças negra e amarela, são os versículos 16 a 24, capítulo 11, da carta do Apóstolo Paulo aos romanos.
[...] E, se forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade e se for santa a raiz, também os ramos o serão. Se, porém, alguns dos ramos  foram quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles, e te tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; porém se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti. Dirás, pois: alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Bem! Pela sua incredulidade foram quebrados; tu, porém, mediante a fé estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará. Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para os que caíram, severidade; mas para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte também tu serás cortado. Eles também, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; pois Deus é poderoso para os enxertar de novo.  Pois se foste cortado da que, por natureza, era oliveira brava, e contra a natureza enxertado em boa oliveira, quanto mais não serão enxertados na sua própria oliveira aquele que são ramos naturais!

Justificamos com estes relatos que Jesus só encarnou em nosso orbe para cumprir a promessa feita àquela saga dos Capelinos, quando os recebeu para cumprirem uma nova experiência meio aos espíritos primitivos da terra recém-criada.  “[...] Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.” (Emmanuel,1998:35).

Com relação à segunda pergunta relativa à encarnação de Jesus no reino de Israel, Emmanuel (1998:70) fala-nos do “[...] porque da sua preferência pela árvore de Davi, para levar a efeito as suas divinas lições à humanidade;” e afirma “que a própria lógica nos faz reconhecer que, de todos os povos de então, sendo Israel o mais crente, era também o mais necessitado, dada a sua vaidade exclusivista e pretensiosa. “Muito se pedirá de quem muito haja recebido”, e os israelitas haviam conquistado muito, do alto, em matéria de fé, sendo justo que se lhes exigisse um grau correspondente de compreensão, em matéria de humildade e de amor”. Ele lembra-nos, ainda, (Emmanuel, 1998:65), “que dos espíritos degredados para a Terra, foram os hebreus que constituíram a raça mais forte, mantendo–se inalterados os seus caracteres através de todas as mutações.” E “.Todas as raças da Terra devem aos Judeus esse benefício sagrado, que consiste na revelação do Deus único, Pai de todas as criaturas e providência de todos os seres.” (Emmanuel, 1998:68-69).



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